Como produto do capitalismo, notadamente em sua fase denominada "flexivel", tem-se A Revolução da Incerteza.
Neste contexto a "economia da permanência" cede lugar à chamada "economia da transitoriedade": tudo passa;
A obsolescência é planejada;
Os pontos de referência desaparecem;
Os fluxos (de pessoas, imagens, informações, equipamentos...) são intensificados.
O declínio das metanarrativas* impede a afirmação de qualquer grande verdade. Isto faz da Pós-Modernidade o lugar do efêmero, do fugaz e, portanto, o lugar da incerteza.
*Na filosofia e na teoria da cultura, uma metanarrativa assume o sentido de uma grande narrativa, de nível superior (meta: é um prefixo de origem grega que significa "para além de"), capaz de explicar todo o conhecimento existente ou capaz de representar uma verdade absoluta sobre o universo. A Bíblia e o Alcorão são exemplos de metanarrativas universalmente conhecidas.