Nas primeira décadas do século XX, o mundo estava em crise.
A filosofia também.
A esperança de um mundo mais livre e mais justo não se concretizara, trazendo a descrença na política e na ideia de história como progresso.
Freud explora o inconsciente. Diversos pensadores passam a questionar o sentido da vida humana.
Explodem as guerras, a barbárie fascista, a revolução sexual, o anseio de liberdade dos povos oprimidos. A força dos fatos históricos é, enfim, grande demais para ser ignorada.
Atenta às complexidades do mundo, a filosofia incorpora as discussões sociais, éticas e existenciais do período.
Sem Deus para lhe dizer como agir, e repelindo a voz ditatorial do Estado totalitário, o homem contemporâneo sente toda a solidão de, por conta própria, construir seu próprio destino.
Vivencia, assim, um sentimento de angustia, vazio e desemparo. E parte em busca de sentido da existência, o que marcaria profundamente essa nossa época de ansiedade, o século XX.
Iniciado o século XXI, parece que nada mudou, ou estou enganado?
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