Em certo momento dos
evangelhos podemos ler claramente: “quem quiser vir após mim, tome a sua cruz e
siga-me.” Estas palavra são atribuídas a Jesus, que os cristãos creem ser o
Cristo. A tradição cristã, a partir de um dado momento, procurou homogeneizar certa
interpretação para o calvário e a cruz de Jesus, ou se preferirem, de Cristo.
Mas a cruz há de nos fazer retornar ao Éden, quando o casal primordial, chamado
posteriormente de Adão e Eva, tomou do fruto que Deus havia proibido de comer e
o comeram. Embora estas palavras não estejam no referido texto, os cristãos
passaram a chamar aquele ato de “pecado original”, ou, o ato de desobediência
humana que culminou na expulsão do Jardim de Éden. A humanidade, então,
carregou uma dívida impagável que exigia resgate, pagamento. Assim, aquele que
instituiu a dívida, Deus, envia aquele que há de pagá-la: o Filho de Deus. A
cruz seria o momento em que o Filho de Deus se oferece em sacrifício a Deus em
prol da humanidade, pagando, assim, a dívida que estava inscrita desde o Éden.
A relação crime-castigo teria sido quebrada pelo sacrifício, este que abre as
portas dos céus aos humanos, permitindo-lhes retornar a Deus. A alma do humano
tem, por meio da fé em Jesus o Cristo sacrificado por nós, a porta aberta que
permite trilhar o caminho até Deus.
A questão do pecado,
introduzida na interpretação do Gênesis, é importante. No grego a palavra
“pecado” é “amarthia”, isto é, “errar o alvo”. A metáfora implícita é a de um
arqueiro que mira o alvo e falha em sua tentativa. O humano ao dar ouvidos à
serpente passou a desejar ser igual a Deus, assim, teria errado o alvo,
tornando-se assenhorado pelo pecado. Jesus teria dito, ademais, que somos
servos de quem servimos. O humano tornou-se escravo do pecado, isto é,
assenhorado pela serpente. O sacrifício da cruz seria o preço que Deus teria
que pagar pelo resgate do humano. A cruz tornou-se o símbolo do resgate, do
preço da liberdade humana, que o permite retornar a Deus, isto é, que ao crer
pode trilhar o caminho de retorno a Deus. Jesus teria pago o preço, de uma vez
por todas, mas o enganador de nossas almas permanece solto ao nosso derredor,
rugindo como um leão, a fim de nos tragar novamente para a morte. Neste ponto a
obediência, que é a contraparte do pecado, retorna como exigência moral.
Haveria um conjunto de leis morais, ideais, que devemos nos submeter em
obediência, a fim de nos afastarmos do perigo do pecado. Entre estes ideais
estaria a família tradicional, composta por um homem, uma mulher e a prole. O
sexo se daria no âmbito da heteroxesualidade e da monogamia.
Qualquer desvio deste alvo
de idealidades implica em errar o alvo, isto é, pecar. Haveria um conjunto de
normas morais que regem a vida do cristão, regras estas reveladas por Deus à
humanidade, que a não observância, isto é, a desobediência significa rebeldia,
tal qual aquela que Lúcifer teria realizado quando desejou ocupar uma posição
similar a Deus, nos céus. Aquelas questões norteadores e normatizadoras das
relações na família, na sexualidade, na obediência às leis pátrias, no
trabalho, na submissão às hierarquias eclesiásticas, normas sobre o uso da
linguagem (verdade/mentira, palavras chulas, seduções, sedições, etc.), normas
sobre as vestimentas, sobre as condutas sociais, etc., tudo isto é idealizado,
correspondendo ao pecado quando não as levamos em conta ou não nos
identificamos com elas. Na cruz Jesus, ou Cristo, teria pago o preço da
desobediência humana, no entanto, agora o indivíduo deve mostrar em seus atos a
fé que diz ter. A moral cristã se torna não apenas rígida, como tradicional,
isto é, tem seus arquétipos em modelos ideias que foram fixados no passado. Na
cruz foi pago o preço do desvio, mas a partir da fé devemos conhecer o modelo
revelado por Deus para o humano ideal e nos submeter a este modelo, enquanto
Satanás e seus anjos buscam nos fazer desviar os olhos destes padrões divinos
de valores e comportamentos morais.
O humano de fé se volta para
a cruz e crê na possibilidade de se livrar das imposições da carne, dos
apetites da imoralidade e se volta ao conhecimento dos modelos e padrões
divinos que o permite viver com outros humanos, aqueles que compartilham da
mesma fé, e aqueles que não compartilham. O padrão elevado da moral cristã
coloca o crente numa posição superior de civilidade, de respeito às leis e às
normas da cidade, da política. O cristão dos primeiros séculos foi reconhecido
por sua conduta moral, cívica de obediência às leis, de ser pacífico e de
contribuir com o bem comum. Os protestantes dos séculos XVI em diante, foram
trabalhadores fervorosos que buscavam glorificar a Deus por meio de seu esforço
e enriquecimento, além de uma moral ilibada. A cruz destes cristãos seria o dar
as costas aos apetites carnais, daquilo que é passageiro, mutável, corruptível,
voltando-se para o eterno, o imutável, o incorruptível, etc. Sacrificavam,
assim, seus corpos a fim de obter um prêmio de excelência maior na eternidade.
Mas o que, de fato, se torna
eterno é o pecado, a culpa e o sacrifício. Como as exigências morais são ainda
mais elevadas e as regras ainda mais rígidas, as chances, as possibilidades, a
efetividade de um humano em cumprí-las, em realizá-las é inexistente, é
impossível. Sempre o humano estaria retornando ao Éden e retomando o fruto
proibido e comendo-o, sendo expulso dali infinitas vezes. O cristianismo se torna
trágico, pois o sacrifício não cessa, antes, se reproduz como numa linha de
produção. Jesus, ou Cristo, retorna incessantemente para a via crucis, carrega
a cruz, é violentado, pendurado, desnudado, escarnecido, abandonado e morto
bilhões e bilhões de vezes. A alternativa é que o sacrifício de Jesus, ou
Cristo, tenha pago os pecados do passado e do futuro, segundo a potencia eterna
do sacrifício vicário. Mas, então, temos um problema com a obediência, pois na
superabundância sacrificial a obediência pode ser abandonada em nome da graça.
Outro problema do esquema
pecado original e dívida satânica é que Deus decretou esta norma, mas Deus, a
despeito de seu poder único e inigualável, não decretou o fim da dívida. Em
outras palavras, por que Deus, no lugar de exigir sacrifício, não,
simplesmente, disse: estão perdoados os pecados? Explicando melhor. Deus, no
Éden, disse ao humano que se ele comesse do fruto do conhecimento do bem e do
mal, ele (o humano) morreria. O casal, não obstante esta recomendação, tomou do
fruto e comeu, assim dizem os cristãos, e pecaram. Por que será que Deus não se
voltou para o casal e, imediatamente, lhes disse: “eu vos perdoo”? Não! Muito
pelo contrário, exigiu que seu filho se tornasse um sacrifício para pagamento
de uma dívida que os humanos tinham com o próprio Deus. Deus paga sua própria
dívida?! Imaginemos que José deva a Manuel um valor impagável. Depois de várias
tentativas frustradas, Manuel diz a José: Ok, você não vai me pagar, então, eu
mesmo me pagarei. Tira um talão de cheques do bolso, preenche com o valor da
dívida, assina-o, e dá o cheque preenchido e assinado a si mesmo. E diz a José:
agora você me deve obediência. A narrativa do pecado-dívida-sacrifício pode ser
simplificada nesta anedota.
A questão central está, nesta
narrativa, na dívida impagável criada pelo soberano e a obediência daqueles que
são colocados diante de exigências sobre-humanas. Exigências morais que são da
ordem do íntimo, do privado e do social, mas também são da ordem do público e
do político, pois tanto devemos nos identificar com os padrões e valores
comportamentais e sociais, como temos o dever de obedecer às autoridades como
que instituídas por Deus. Quaisquer atos contrários ao Estado, às leis, à moral
pública e privada, assim como desejos íntimos e secretos são tomados como
desvios do alvo, portanto, pecaminosos, passíveis de punição. O sacrifício de
Jesus, ou Cristo, na cruz nos lembra aquelas palavras dele mesmo: “vocês,
fariseus, se esforçam para fazer um prosélito, quando conseguem impõem a ele
uma carga ainda mais pesada do que aquela que tinha antes.”
Temos que imaginar, sem
temor, que a narrativa da cruz tenha outro sentido. Imaginemos, por mais
absurdo que possa nos parecer, que a cruz não teve como propósito o pagamento
de dívida, pelo contrário, apontou para o fato de que não há dívida alguma a
ser paga.
Imaginemos que o pecado
original não seja atribuível ao ato de comer o fruto, mas o de estabelecer
sacrifícios como forma de aplacar a culpa e as dissimetrias. Em outras
palavras, o pecado não é uma rebeldia contra um mandamento, nem um ato
profanatório, mas o ato de sacralização. Ao sacrificarmos estabelecemos um
corte que separa, que segrega as partes que antes estavam unidas, formando um
todo. Agora, temos uma parte destinada ao que é alto e sublime e uma parte que
é destinada ao que é baixo e vil. Justificamos o sacrifício no erro a ser
corrigido, ou, na busca de aplacarmos as forças que buscam restituição de um
erro, de uma perda, de um desvio. Mas, contudo, o erro é a imputação de dívida
a quem nada deve e a requisição de um sacrifício a quem não tem culpa.
Portanto, o sacrifício é o pecado e como tal produz morte. O sacrifício é o
assassinato injusto e ineficaz que legitima a segregação, a assimetria, as
imposições. A lei do pecado é a morte, isto é, o sacrifício se impõe como o
próprio desvio de uma norma divina, que é a vida.
Se o Gênesis não for a
narrativa de uma dívida imputada por Deus aos humanos, mas a introdução de uma
simulação de erro que justifica a segregação e as dissimetrias, como fica a
cruz de Jesus, ou Cristo? Podemos imaginar Jesus, ou Cristo, diante daquela
barbárie que era o sacrifício e percebendo a mentira que está subjacente a este
simulacro de ordem tenha pretendido tornar manifesto a mentira sacrificial. O
sacrifício é o dispositivo de ordem político-teológico de legitimação da
dominação. Mas Jesus Cristo, disse: “entre vós não será assim, pois o maior
entre vós será quem vos servir.” Jesus Cristo se volta contra a dominação do
humano pelo humano e percebe no sacrifício o dispositivo de legitimação da
dissimetria de poder. Entendamos que o sacrifício é o que garante que o erro
seja purgado, pago, portanto, garante a continuidade da ordem social. O
sacrifício reinstaura a ordem sócio-política, e mantém o cosmos, que está
integrado, imbricado com o político. Sacrificar é reinstaurar ordem e não
sacrificar é por fim ao mundo. Jesus Cristo, por sua vez, move-se no sentido de
demonstrar que a ordem político-jurídico-social do mundo se funda na mentira,
na falácia, na violência, no poder. A mentira do poder é aquela que diz que o
sacrifício garante a ordem social, assim, cada um de nós há de se entregar
voluntariamente ao bem maior.
Desta maneira, podemos
imaginar, Jesus Cristo teria proposto sua morte a fim de demonstrar que o
sacrifício é ilegítimo, violento e suporta a grande mentira da Pólis
Grego-Romana: a ordem social exige sacrifício dos cidadãos. A morte de Cristo
na cruz não instaura ordem, mas amplia a desordem. Os textos subsequentes aos
evangelhos procurariam demonstrar que a desordem é crescente na região da
Palestina, até que no anos de 70 dC. Jerusalém é arruinada. A morte de um homem
justo não produziu a ordem, mas a desordem, o assassinato, a injustiça. Os
textos escatológicos, de Mateus, Tessalonissenses, Apocalipse, etc., procuram
mostram como a ordem sacrificial não instaura ordem, mas violência,
dissimetria, morte, etc. Jesus Cristo não teria morrido para pagar o preço do
pecado, mas para demonstrar que o verdadeiro pecado é a mentira do sacrifício.
Como diz o profeta Daniel: o Messias fará cessar todo sacrifício. A cruz
demonstra que é o sacrifício que deve ser eliminado, com ele a culpa/dívida.
Não há dívida alguma a ser paga a Deus, este é o sentido da morte da cruz. Por
isso Jesus Cristo teria dito para que cada um pegue a sua cruz e o seguisse,
isto é, creia que não há dívida alguma a ser paga e que o sacrifício apenas
sustenta uma mentira que garante a violência, a opressão, o poder dissimétrico
que exige a morte sacrificial do indivíduo em prol das elites e poderes.
Paulo teria escrito mais
tarde: nossa luta não é contra a carne e nem sangue, mas contra os “Arché” (em
latim “Imperium”, em português, “o Império”, os poderes expressos pelas elites
políticas, culturais, econômicas, religiosas, etc.). Em outro lugar havia
escrito: Deus nos transportou do Império (“arché”, “Imperium”) das trevas para
o reino (“basileus”) do Filho”. Não é uma questão de se voltar contra a
política, mas se voltar contra o fundamento da Política, isto é, o sacrifício daqueles
que estão destituídos de poder, daqueles que estão à margem do poder, da
periferia do poder. É reestabelecer uma possibilidade de vida comunitária que
não se funda nas dissimetrias, nas segregações, nos cortes, nos sacrifícios,
mas na igualdade das diferenças. Foi o movimento a partir do século II dC.,
quando os Patriarcas da Igreja começaram a ler os gregos e os romanos, que
tornou a Igreja em um modelo moral rígido que exigia abstinência de certos
comportamentos morais. A morte de Jesus Cristo na cruz aponta para o fato de
que o poder, as elites, os discursos legitimadores da ordem pela via
sacrificial, estão sempre fazendo crer na falácia da dívida primordial do
indivíduo para com a coletividade, portanto, é exigido deste indivíduo seu
sacrifício em prol da ordem. São, no entanto, os segregados, os periféricos, os
despoderados que devem se sacrificar pelo bem de todos. O sacrifício destes
periféricos é que garante a ordem. Sacrificam suas liberdades em prol do Arché,
do Imperium, do Estado. Jesus cristo, segundo esta imagem que projetamos, teria
demonstrado que o sacrifício não funda ordem, mas funda submissão.
Nos últimos duzentos anos a
representação sacrificial tem sido demonstrada pela moral pequeno-burguês, ou a
moral revolucionária marxista. Ambas exigem o sacrifício do indivíduo
periférico em prol da sociedade, quer seja ela dominada pelas elites
econômicas, quer seja ela dominada pelas ideologias totalitárias. Nas últimas
décadas, enquanto a moral sacrificial do trabalho encontrava seus limites
últimas de ordenamento da vida social, uma outra moral comezinha tomava vulto:
a sexual. Por conta da revolução industrial-taylorista, das guerras mundiais e
da pílula a mulher passa a ocupar espaço na vida do trabalho e na vida pública,
esgotando, assim, aquele arranjo da família burguesa em que o pai sai para
trabalhar e a mãe cuida da economia doméstica e da educação dos filhos. Esta
ruptura faz emergir um problema de sentido para a moral cristã-burguesa, que se
volta para estabelecer suas fronteiras de sentido na relação estrutural hetero
x homo. A despeito da complexidade do tema, podemos perceber que a religião
sacrificial que busca modelos ideias aos quais os indivíduos devem se
identificar encontrou na fixidez biológica um substrato “natural” que aponta
para o lugar do homem e da mulher. Determinando o modelo de família ideal
formada por um homem, uma mulher e seus filhos, a religião sacrificial encontra
uma forma a qual os indivíduos devem se identificar e se submeter, amoldando-se
a este ideal, sacrificando suas escolhas pessoais.
Entretanto, se é o
sacrifício que Jesus Cristo põe fim, então, esta ordem natural deve ser exposta
a valores que não emergem espontaneamente dela. O que isto poderia querer
dizer? Que não haveria um modelo de família ideal dada pela imagem estética e
de papeis sexualmente determinados. Antes, haveria um princípio relacional que
deveríamos preconizar, priorizar, valorizar, buscar, que seria aquele
encontrado na cruz. O princípio do cruz é o do amor gracioso e não da lei modelar.
A lei, a norma, a moral é resultante de um reconhecimento das demandas
individuais e dos ajustes coletivos que priorizam o amor gracioso. A morte na
cruz é o entendimento que o sacrifício não representa e nem impõe ordem, mas
que podemos ordenar a vida a partir do reconhecimento mútuo, tendo como
fundamento elegível (por fé) o amor gracioso. O que o amor gracioso deseja não
é o modelo ideal de família entendido como papeis sexualmente determinados, mas
queremos relacionamentos que reconheçam nossa individualidade e nossa carência
de sentido dado na comunidade. Não se tem um projeto de família que exige o
sacrifício de nossas individualidades e escolhas, mas um movimento que visa o
encontro em uma comunidade que oferece liberdade e fronteiras de sentido.
Hora, a ordem sacrificial
impõe modelos e fixa conteúdos, sacralizando monumentos, exigindo que a forma
ideal e inalterada seja identificada. Haveria, assim, uma relação estrita entre
um acontecimento passado e a imagem espetacular que devemos estabelecer a fim
de retomar aquela identidade que podemos perder. No entanto pode deixar escapar
o sentido do acontecimento. A cruz, por exemplo, não é sacra naquela
representação espetacular que estamos habituados a ver nos cinemas, mas aquele
acontecimento crucial encontra sua eternidade na crítica à violência e na
abertura do reconhecimento da segregação, do sacrifício que se requer dos
marginalizados. A cruz não é sacra quando olhamos para uma tela de cinema, mas
quando percebemos o discurso contra a dissimetria instaurada por um poder
violento e segregador. A cruz é sacra quando enxergamos no Cristo a imagem de
todos aqueles que são sacrificados, inutilmente, injustamente, em prol da ordem
pública e tradicional. A sacralidade simbólica da cruz está na crítica ao sacrifício.
Neste sentido aquela imagem
de uma mulher seminua pregada a uma cruz, ensanguentada e machucada, tendo
escrito sobre sua cabeça não o INRI histórico, mas o GLBT moderno, rompe com a
espetacularidade quando critica a segregação imposta por modelos formais que
exigem a identidade do indivíduo no todo que deveria se impor sobre ele. Aquele
gesto antes de significar uma afronta a um símbolo cristão, representa uma
atualidade da ignomínia sacrificial, da violência que as normas e regras morais
estabelecem quando voltam-se contra o sentido do reconhecimento que requer o
amor gracioso. Se há alguma atualidade da cruz é, em primeiro lugar, a de
apontar para o reconhecimento de nossas diferenças que igualmente reclamam por
amor gracioso e, em segundo lugar, a criticar a violência das segregações
impostas por regimes hierárquicos que são ditados por elites políticas,
econômicas, acadêmicas, culturais, religiosas, etc. Devemos louvar a coragem
daquela que tomou a cruz de Cristo e o seguiu, sendo perseguida, assim, pelos
neo-fariseus. E, como disse Paulo: contra o amor não há lei.
Marcos Nicolini é Bacharel em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e Bacharel em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Doutorando pelo Programa de Pós--Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo.
Marcos Nicolini é Bacharel em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e Bacharel em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Doutorando pelo Programa de Pós--Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo.